sexta-feira, 15 de junho de 2007

e todo aquele Mar é nosso

alguns irão reconhecer o local.
Aquele banco que naquele momento é ocupado por aquela mulher, também já foi o meu banco por breves momentos. Breves, na história de vida do banco de madeira (que já foi pintado a vermelho, mas que o tempo tornou tão somente da cor da madeira), porque para quem nele se senta, parece uma eternidade. Sentar, olhar o mar e o horizonte, sentir o desfiar da vida em leves traços. Naquele momento tudo nos passa pelo pensamento.

O mar é dos melhores conselheiros para tomar decisões, para reflectir sobre os caminhos que todos os dias somos convidados a optar, para chegar ao nosso destino.

O caminho é longo e largo. Mas é sempre em frente! Umas vezes na companhia de outro caminheiro que se cruzou comigo, muitas vezes tão só, como a mulher sentada naquele banco.
Imagino-me ali, sentado. Respiro fundo, dou uma palmada na perna, ergo o olhar e digo para mim mesmo, “vamos a isto, a vida segue lá fora”!

Bom fim-de-semana.