quinta-feira, 21 de junho de 2007

Closer ... será isto o amor?

presto aqui na Janela, homenagem a um filme que me marcou há uns três anos atrás... adiciono ainda um texto que encontrei no blog Cinerama e que transmite claramente aquilo que entendo sobre o Closer. Se nunca o viram, espero que em breve o possam fazer.
Agora o texto e a respectiva, e magnífica banda sonora:
“Closer” fala sobre pele: afinal de contas, existe uma stripper e um dermatologista (Larry). A pele como elemento de contacto com os outros, a pele como protecção e como barreira. Mas uma das cenas mais fortes do filme, que se desenrola no local de trabalho de Alice, é mais memorável pela nudez emocional de Larry do que pela nudez física de Alice. Quanto à pele do espectador, essa fica a cargo da voz de Damien Rice, no belíssimo tema The Blower’s Daughter.

Ao contrário das histórias românticas habituais, “Closer” tem a virtude da imprevisibilidade. Como a vida, como o amor. Nem um nem outro isentos de dificuldades, de dores, de culpa. Quanto mais perto chegamos de alguém, maior a probabilidade de nos magoarmos. Mas valeria a pena viver as coisas de outro modo?